Primeiras Impressões
Matthew
Carter entrou na minha vida seis meses após eu acidentalmente me tornar um nome
famoso.
Tinha sido estúpido o
suficiente para deixar que um estudante de cinema da Universidade de Texas me
seguisse por ai durante um semestre, acenando uma câmera no meu rosto, como um
favor par a um amigo meu. Um antropologista forense, especializei-me na identificação
de seres humanos quando seus restos mortais eram descobertos em avançados
estágios de decomposição. Normalmente, isto é um processo trabalhoso e demorado
que envolve horas de pesquisa e absolutamente nenhum glamour. O documentário de
vinte minutos que o jovem idiota produziu deveria ter sido uma das obras de
cinema mais chatas já criadas. E teria sido, se duas semanas antes que ele
terminasse de filmar, não tivesse sido chamado como consultor no caso
Klienschmidt.