“É um arranhão. Ele é um espadachim terrível. Romeu...”
“Sim?”
“Sabe que eu o amo, não sabe?”
“Como eu amo você,” Romeu responde.
Mercutio fecha os olhos e sorri. “Não, realmente não como isto.”
De repente, Teobaldo está lá, empurrando Benvolio para o lado, caindo nos degraus e empurrando Romeu para longe de Mercutio, quem ele levanta e embala carinhosamente nos seus braços. “Perdoe-me,” ele está dizendo através da lágrimas. “Perdoe-me, meu coração.” Ele diz isto para um homem morto.
De onde a raiva veio, Romeu jamais irá saber, mas ele puxa sua espada agora com fria intenção e move-se na direção de Teobaldo, que olha para cima, o lindo rosto deformado pela tristeza. Em um momento, Teobaldo não está simplesmente empalado pela espada de Romeu, mas igualmente empalou Romeu. Eles olham um para o outro sobre o corpo do amante deles até que os olhos de Teobaldo perdem o foco e ficam vidrados. Ele cai para trás sobre os degraus e fica parado. Somente então Romeu cai, a vida escorrendo por entre seus dedos, seu futuro desaparecendo junto com seu passado.