Eu sorri. O homem saiu da água. Sua camiseta branca estava molhada o suficiente para grudar na sua pele, dando-me uma visão da barriga de tanquinho e mamilos planos e escuros. Eu desviei o olhar. O homem continuou caminhando até sentar-se ao meu lado e ajeitou seu boné de beisebol do Miami Heat. A água gotejava dele, formando manchas escuras na areia ao redor de nós.
O homem olhou para mim. “Diga, você parece um pouco familiar. Você é de Key West?” Eu assenti. Ele franziu os olhos por um momento, sua testa franzida, então abriu-se num sorriso, seus dentes brancos brilhando no sol. “Você é irmão da Brett Everard.”
Eu levantei minhas sobrancelhas. “Você a conhece?” Muitas pessoas a conheciam. O primeiro romance de Brett ficou vinte e oito semanas na lista dos mais vendidos do New York Times, três daquelas semanas no topo. Mas poucas pessoas a reconheciam nas ruas e ninguém jamais me reconheceu como seu irmão.